Sejam bem vindos ao Encantos da nossa aldeia, blogue para a divulgação das paisagens e habitos do povo das aldeias do nosso Portugal

Deixem o vosso comentario e voltem sempre



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Viajens pelo meu País 1

Como estávamos aqui mesmo na fronteira da Beira Baixa com o Alto Alentejo, decidi mostrar a passagem por Nisa e Portalegre.
Nisa que me faz reviver más recordações porque foi Perto desta Vila que ia perdendo a vida há bastantes anos atraz num grande acidente de viação. Ao mesmo tempo agradeço á corporação dos Bombeiros Voluntarios a rapidez com que me puseram num hospital de Lisboa e assim me salvaram a vida. Aos bombeiros que me transportaram o meu muito obrigado

Em 1199 D. Sancho I doa a Herdade da Açafa á Ordem do Templo, este território era delimitado, de modo muito sumário a norte pelo Rio Tejo e a sul detinha parte do território dos actuais concelhos de Nisa, Castelo de Vide e parte do território espanhol junto á actual fronteira. Estas doações tinham como objectivo fixar moradores em zonas ermas e despovoadas e consequentemente defender o território.
Todo este historial descrito com lindas fotos pode ser consultado nesta paginaSegindo em direção a Portalegre podemos apreciar uma vasta planicie onde as cegonhas teem o Habito d e fazer as suas habitações .
Não se sabe bem quem foram os fundadores da vila. Fraxinum ou Fraginum, que se julga ter sido a origem da actual vila de Alpalhão, é uma povoação antiquíssima, já existente no tempo dos Romanos. Esta povoação situar-se-ia no chamado Monte dos Sete, sensivelmente 2 km a norte da actual vila. Não se sabe, igualmente, qual a razão da mudança de local.

A romanização da Península Ibérica contribuiu para que Fraxinum evoluísse e se tornasse numa estação importante. Uma das três estradas que ligava Lisboa a Mérida (então capital da Lusitânia), passava por Fraxinum, segundo o itinerário de Antonino. A queda do Império Romano e a invasão da Península pelos Mouros terá alterado a sua etimologia para Alpalhandro



Antes de rumar directamente a Portalegre passámos por Flor da Rosa para visitar os monumentos historicos desta Localidade


Flor da Rosa é uma aldeia Alentejana que se desenvolveu em volta de um importante Mosteiro, bem próxima da vila do Crato.

Segundo a tradição, o topónimo “Flor da Rosa” virá de um cavaleiro doente cuja noiva, de nome Rosa, terá ofertado exactamente uma frondosa rosa. Contudo, ao contrário do que se previa, foi Rosa
ID_5431558500301250674" />quem primeiro faleceu, trazendo o maior dos desgostos ao cavaleiro. Encontrado muitas vezes a chorar desgostoso na campa da sua amada, o cavaleiro, no seu leito de morte, pede para que a flor que Rosa lhe oferecera o acompanhasse à sepultura e que fosse dado àquele lugar o nome de FLOR DA ROSA em homenagem à sua amada. Flor da Rosa tem umj historial mio vasto e antquissimo que poderá ser consultado nesta pagina
A caminho de Portalegre passámos ainda por Fortios Uma localidade bastante desenvolvida que em parte poderá ser dormitório de Portalegre

Nesta cidade com uma região turistica Serra de S Mamede Foi ha varios anos atraz uma cidade com uma grad Industria de Lanificios

Situado no Norte Alentejano, em pleno coração do Parque Natural da Serra de S. Mamede, fica o Concelho de Portalegre. É constituído por 10 freguesias, 2 urbanas (Sé e S. Lourenço) e 8 rurais (Alagoa, Alegrete, Carreiras, Fortios, Reguengo, Ribeira de Nisa, S. Julião e Urra). Tem uma superfície de 446,2 Km2 e, de acordo com os Censos de 2001, 25 980 habitantes.



O centro urbano, com cerca de 16 000 habitantes, desenvolveu-se principalmente a partir do século XVI, época em que foi elevado a sede de bispado e a categoria de cidade. Nos séculos seguintes aqui se instalaram várias famílias nobres e burguesas, facto que contribuiu para a construção de um dos melhores conjuntos de casas solarengas do país.



A cidade apresenta uma forte tradição industrial, remontando a indústria têxtil ao Século XVII. No século XIX surgiu a Fábrica da Cortiça Robinson, dedicada ao fabrico de rolhas de cortiça que é parte integrante da memória de Portalegre e que contém um valioso espólio de arqueologia industrial.
Em 1947 é fundada a Manufactura de Tapeçaria de Portalegre que, pelo seu trabalho artístico, se tornou o “ex-líbris” da cidade

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Viagens no meu País

Na ultima postagem POR TERRAS DA BEIRA tinhamos ficado no concelho da Idanha a Nova um dos maiores do País.
Vamos ficar por cá ainda hoje passando pelo Rosmaninhal uma freguesia pertencente ainda a este concelho de Idanha-a-Nova, com aprox. 270 km² de área e 730 habitantes.
Foi vila e sede de concelho entre 1510 e 1836, quando foi suprimido e anexado ao concelho de Salvaterra do Extremo. O município era constituído por uma freguesia e tinha, em 1801, 907 habitantes.

visitei num lugar aqui muito próximo um lagar de azeite equipado com tecnologia moderna e com a fabricação de azeite excelente
Daqui partimos com a intenção de percorrer grande parte do Parque Natural do Tejo Internacional, e acabamos por entrar em Monforte da Beiraé a freguesia mais oriental que pertence ao concelho de Castelo Branco. Faz fronteira com as freguesias de Malpica do Tejo, Ladoeiro e Rosmaninhal (estas duas últimas pertencentes ao concelho de Idanha-a-Nova). A sua área é superior à de concelhos como Lisboa ou Porto. Parte da freguesia está incluída no Parque Natural do Tejo Internacional.

E já em Malpica do tejo visitámos pessoas amigas, provámos a saborosissima gastronomia da região que se coinfecciona nesta aldeia. Freguesia esta que foi crescendo até atingir, em 1960, cerca de 3500 habitantes (Malpica foi, no século XX, e ainda é, das aldeias maiores do concelho de Castelo Branco). Hoje, devido ao êxodo rural, residem em Malpica cerca de 700 habitantes (a que se junta uma população flutuante de cerca de 300 habitantes).
Malpica (Malpica do Tejo a partir de inícios da década de 50) é uma feguesia muito rica a nível etnográfico e folclórico (Zeca Afonso recolheu ali muitos "cantares", como seja: Maria Faia, Moda do Entrudo, Jeremias, Oh! Que Calma!, etc.), É rica tambem em gastronomia, arquitectura e paisagem - fazendo tambem parte do Parque Natural do Tejo Internacional.

O Parque Natural do Tejo Internacional desenvolve-se a sul de Castelo Branco, durante uma extensão de várias dezenas de quilómetros de rio. Apresenta uma extraordinária riqueza botânica, com a presença de várias espécies endémicas, assim como grande variedade de aves migratórias e de rapina, que encontram aqui reunidas excelentes condições de nidificação. É o caso do abutre do Egipto, águia-cobreira, águia Bonelli, grifo e cegonha-negra, e também alguns mamíferos raros (lontra e geneta). O veado, o lobo, o javali, a águia e o falcão são outras espécies que podem ser observadas.
Além da beleza e riqueza natural, o Parque é também marcado pelos valores do património histórico e cultural, em que ressaltam os vestígios do neolítico e sepulturas romanas, assim como interessantes edificações da arquitectura popular perfeitamente integradas na envolvente paisagística.
Só é pena que se encontre ancorado num local do rio de acesso dificil um optimo barco cuja viajem experimental foi realizada pelo então primeiro ministro António Guterres passou quase toda a sua existencia a degradar se com o passar dos anos.

De qualquer maneira resta me aconselhar um passeio por estas bandas, que nos deixa completamente extasiados sem ter que dispender muito dinheiro que nos tempos que correm tambem começou a escassear





Passámos ainda pela barragem espanhola de EL Cedillo e percorremos ainda maisa lguns kms até ás Portas de Ródão

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Uma catástrofe no Haiti

Poderá demorar vários dias até se conhecer o número exacto de vítimas do violento terramoto que devastou a capital do Haiti, Port au Prince. Segundo a Cruz Vermelha Internacional, 3 milhões de pessoas foram afectadas - isso é um terço da população. Milhares podem ter morrido.Reuters TV


As primeiras informações apontavam para um grau muito significativo de destruição
Estima-se que centenas de pessoas possam estar soterradas nos escombros, fala-se em muitas mais centenas de feridos e sabe-se que milhares ficaram desalojados na sequência do abalo, que durou quase um minuto e registou uma magnitude de 7,0 na escala de Richter. Três horas depois do primeiro tremor, às 4h53 da tarde de ontem, terça-feira (21h53 hora de Lisboa), já se tinham seguido mais de dez réplicas, a mais forte das quais com uma intensidade de 5,9.

Uma gigantesca operação de emergência está a ser montada, com recursos a chegarem dos Estados Unidos e de outros países sul-americanos. Organizações de assistência como a Cruz Vermelha disponibilizaram já centenas de milhares de dólares em ajuda, e múltiplas organizações humanitárias preparam-se para partir para o empobrecido país das Caraíbas. Apesar de ontem ser impossível perceber o real estado em que se encontra Port au Prince, era claro que o Haiti não tinha capacidade para lidar com semelhante calamidade.

O embaixador do Haiti nos Estados Unidos, Raymond Alcide Joseph, classificou a situação como uma “catástrofe de gigantescas proporções”. As primeiras informações apontavam para um grau muito significativo de destruição, com estradas cortadas, pontes partidas e milhares de edifícios em ruínas. O terramoto, com epicentro a cerca de 15 quilómetros de Port au Prince, deixou a cidade coberta por uma densa poeira durante horas. A capital ficou sem electricidade e sem telecomunicações; as ruas encheram-se de pessoas em fuga dos edifícios que colapsavam como castelos de areia. “Começou tudo a tremer, as pessoas gritavam, as casas começaram a cair, foi o caos total”, relatou o correspondente da Reuters, Joseph Guyler Delva. “Vi várias pessoas mortas, e muita gente enterrada debaixo de escombros. As pessoas gritavam ‘Jesus, Jesus’ e corriam em todas as direcções”, prosseguiu.

Segundo as estimativas do US Geological Survey, cerca de três milhões de pessoas poderão ter sido afectadas pelo tremor de terra. “O sismo ocorreu em terra e não no mar, o que quer dizer que houve uma vasta população directamente exposta ao abalo do terramoto, cuja falha foi relativamente superficial”, explicou o geólogo Mike Blanfield. Além do epicentro se ter localizado numa área urbana densamente populada, as várias réplicas, de grande intensidade, eram capazes de ter destruído os edifícios que tivessem resistido ao primeiro abalo.

De acordo com a Associated Press, um dos edifícios que desabou foi um hospital em Petionville, um subúrbio de Port au Prince. Várias casas desfizeram-se por uma ravina abaixo no mesmo bairro. Testemunhas oculares davam conta de milhares de pessoas feridas, perdidas pelas ruas, e também de muitos mortos. Também relatavam os esforços para retirar pessoas dos escombros – de escolas, supermercados, igrejas, prédios. O embaixador do Haiti em Washington referiu danos sérios no Palácio Presidencial, bem como em ministérios e outros edifícios governamentais. O Presidente René Préval encontra-se bem, adiantou o diplomata.

Pela noite e madrugada, era impossível perceber até que ponto as autoridades locais foram capazes de responder à situação – vários relatos diziam não haver ambulâncias, carros de polícia, de bombeiros ou escavadoras. Um desafio imediato para a assistência internacional era chegar ao país: todos os voos foram cancelados e o aeroporto fechado. Não tinha ainda sido determinado se a pista estaria em condições de receber os aviões de carga que estavam a ser preparados com ajuda de emergência.

O Haiti é o país mais pobre do hemisfério ocidental: 80 por cento da população vive abaixo do limiar da pobreza, com acesso a menos de dois dólares por dia. A capital, que no início dos anos 50 contava com 250 mil habitantes, actualmente alberga entre dois a três milhões de pessoas, agrupadas em imensos bairros de lata. Outros seis milhões estão dispersos pelo resto do país, sobrevivendo sobretudo de uma pobre agricultura de subsistência. Uma severa deflorestação deixou o Haiti com apenas dois por cento do seu coberto vegetal.

Uma força internacional de manutenção de paz, ao serviço da Organização das Nações Unidas, permanece no país desde o golpe que levou à expulsão do Presidente Jean-Bertrand Aristide, em 2004 . O grosso do contingente militar, de 7000 efectivos, é assegurado pelo Brasil, país que representa o Haiti junto das instituições internacionais. Além dos capacetes azuis, servem no Haiti 2000 polícias enviados por outros países – ontem, a missão da ONU não respondia a contactos do exterior. Uma porta voz em Nova Iorque adiantou que o quartel-general da missão tinha colapsado e que o paradeiro de grande parte do pessoal era desconhecido. “Estamos a tentar falar com os nossos funcionários no terreno, mas debatemo-nos com os problemas de comunicação que são usuais em situações de desastre como esta”, referiu Stephanie Bunker.

Falando com a CNN via Skype, a cerca de 100 quilómetros da capital Port au Prince, Gregory Van Schoyck, ligado a uma organização humanitária cristã, descreveu o isolamento completo em que não só a capital mas também o resto do país caiu na sequência do terramoto: “Não há notícias, não há luz nem telefones, não se pode circular para lado nenhum. Aqui a terra estremeceu, mas os danos são reduzidos. Mas não sabemos nada do que se passa em Port au Prince, a população está muito assustada e preocupada”, contou.

O Departamento de Estado norte-americano accionou um “plano de resposta a desastre”, e admitiu que a situação prenunciava uma “séria perda de vidas”. O Presidente Barack Obama manifestou a sua solidariedade com todos aqueles afectados pelo terramoto e prometeu “toda a ajuda necessária” para as operações de rescaldo – apoio humanitário e assistência civil e militar, que estava já a ser avaliada. A ONU, o Banco Mundial e outras organizações internacionais lançaram apelos para a colaboração dos países nas operações de salvamento e no trabalho de reconstrução do país.

O Haiti é ciclicamente assolado por desastres naturais. A capital Port au Prince foi parcialmente afectada por um sismo de magnitude 6,7 em 1984. Em 2004, mais de três mil pessoas morreram na sequência do furacão Jeanne, que dizimou a cidade de Gonaives, no noroeste do país. Quatro anos mais tarde, a mesma cidade foi novamente devastada por quatro sistemas tropicais. Desde 2008, os furacões Gustav, Hanna e Ike mataram 800 pessoas e causaram prejuízos avaliados em mil milhões de dólares.

O sismo de terça-feira foi igualmente sentido na vizinha República Dominicana, levando a população de Santo Domingo para a rua em pânico. O leste da ilha de Cuba também tremeu, e as povoações costeiras, bem como a cidade de Santiago foram evacuadas por precaução, mas não se registaram danos.

Notícia do Publico actualizada às 12h42

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O Nevão

Na Beira Baixa caiu um dos maiores nevões dos ultimos anos.~
Há até muita gente já com idade na casa dos 60 que não s e lembram de nevão assim
Aqui vai um video para apreciarem como a neve caiu em Castelo Branco no dia 11 de janeiro d e 2010

Neve em Castelo Branco
A neve é realmente um espectáculo maravilhoso, um modo de diversão especialmente entre a gente mais jovem.
Mas a neve é tambem um motivo de preocupação, se não vejamos os efeitos negativos da neve
A neve é um problema de maior importância em vias públicas em geral, especialmente em temperaturas abaixo dos 0 graus.
Quando a neve que cai é húmida, ou derrete com relativa facilidade, passa a ser um dos motivos para o agravamento de acidentes, visto que facilita a derrapagem de veículos transitando nas vias públicas.
Em temperaturas mais baixas, a neve é seca, e não facilita a derrapagem, mas acumula-se com facilidade, e pode atrapalhar facilmente o trânsito de veículos em vias públicas, quando a mesma se forma em gelo.
Por isto, regiões que recebem regularmente precipitação de neve, como a nossa Beira Baixa por exemplo, além de possuirem já Centro de Limpeza de neve com veículos adaptados para remover a neve em estradas e autoestradas, deveria haver ainda assim nas principais cidades onde cai neve com alguma regularidade, outros postos de auxilio com viaturas e equipamento adequado, para limpar as prórias avenidas dessas cidades como avenidas e rodovias movimentadas, bem como em aeroportos movimentados.
Até porque a acumulação de neve nestas artérias, ele mesma é um motivo causador de acidentes entre pedestres em geral,

domingo, 10 de janeiro de 2010

Por terras da Beira(4)


Continuando esta digressão por terras da Beira ond e hoje por sinal deve ter caído um dos maiores nevões das ultimas décadas, seguimos de Penamacor directamente para o grande concelho de Idanha a Nova.
Aqui vou me socorrer dum Blog que estou a seguir Por terras do Rei Wamba da autoria do grande amigo Joaquim Batista, oriundo de Idanha a Velha.
Partimos então da Hipótese de estarmos em terras da Idanha passeando nas terras do rei Wamba.
de Penamacor ,
Concelho que faz fronteira com o da Idanha, e dirijimo nos directamente a Monsanto Aldeia mais portuguesa

Evidentemente que o concelho d e Idanha tem uma vasta região onde se situam as freguesias de Alcafozes, Aldeia de Santa Margarida, Idanha-a-Velha, Ladoeiro, Medelim, Monfortinho, Monsanto, Oledo, Penha Garcia, Proença-a-Velha, Rosmaninhal, Salvaterra do Extremo, São Miguel de Acha, Segura, Toulões e Zebreira


duas imagens com a bela Vila de Monsanto
São Miguel d'Acha
Castelo de Penha Garcia

Castelo de Salvaterra do Extremo

no Ladoeiro encontramos para além de um grande historial, Tambem esta fonte antiga na parte mais baixa desta localidade

Torre da Igreja Matriz de Medelim

Fortaleza de Segura

Uma imagem do Oledo

Proença a Velha com o seu pelourinho

Uma foto da Capela d Nossa Senhora da Piedade na Zebreira

Aspectos Geográficos
O concelho de Idanha-a-Nova, do distrito de Castelo Branco, localiza-se na Região Norte (NUT II) e na Beira Interior Sul (NUT III). Ocupa uma área de 1416,3 km2 e abrange 17 freguesias: Alcafozes, Aldeia de Santa Margarida, Idanha-a-Nova, Idanha-a-Velha, Ladoeiro, Medelim, Monfortinho, Monsanto, Oledo, Penha Garcia, Proença-a-Velha, Rosmaninhal, Salvaterra do Extremo, São Miguel de Acha, Segura, Toulões e Zebreira.
O concelho encontra-se limitado a norte pelo concelho de Penamacor, a noroeste pelo Fundão, a sul e a este por Espanha e a oeste por Castelo Branco.
O concelho apresentava, em 2005, um total de 11 085 habitantes.
O natural ou habitante de Idanha-a-Nova denomina-se idanhense.
Possui um clima mediterrânico, com influências continentais, sendo os Verões bastante quentes, com temperaturas que rondam os 30 ºC, e os Invernos consideravelmente frios, registando-se uma elevada ATA (Amplitude Térmica Anual).
Na rede hidrográfica, destaca-se a passagem do rio Ponsul, no qual se situa a barragem da Idanha, com 54 metros de altura, em funcionamento desde 1948.
O edificado estende-se a partir de meia encosta para a região de campina, onde se destacam alguns montes, como os de João Nunes, Penha Garcia e Senhora de Almortão.


História e Monumentos
Há em todo o concelho numerosos vestígios pré-históricos de ocupação, como menires e antas.
Os Romanos tiveram uma influência importante, nomeadamente nas freguesias de Monsanto, Idanha-a-Velha e Ladoeiro e nas campinas de Idanha-a-Nova, onde existiu uma villa romana, assinalada num mosaico descoberto. Após a queda do Império Romano, dominaram os Suevos e os Visigodos, sendo dessa época a criação da célebre diocese da Egitânia.
Em 1187, foi construído um castelo por Gualdim Pais e em 1510 D. Manuel outorgou-lhe foral.
No património arquitectónico, destaca-se a Egitânia, uma estação arqueológica do ano 534, que foi uma da mais importantes cidades da Lusitânia, subsistindo ainda os troços das calçadas romanas e a ponte românica, construída sobre o rio Ponsul.
Destaca-se ainda o castelo, de 1187, mandado construir por Gualdim Pais, a igreja matriz, do século XVI, que possui três naves, apresenta um pórtico da renascença e uma abóboda artesoada na capela-mor, a Igreja da Misericórdia e a Capela da Senhora do Almortão, construída no local onde terá aparecido uma imagem de uma santa e que é local de romaria, realizada no segundo domingo de Maio.
Existem ainda no concelho várias casas brasonadas.

Tradições, Lendas e Curiosidades
As manifestações populares e culturais no concelho são diversas, sendo de destacar a festa da Senhora da Graça, que ocorre sete dias depois da da Senhora do Almortão; a festa da vila, em Agosto; a festa de S. Domingos, oito dias após a Páscoa; a festa de Nossa Senhora da Piedade, de 7 a 9 de Setembro; e a de Nossa Senhora da Conceição, a 8 de Dezembro.
É de destacar a festa da Senhora da Almortão, realizada 15 dias depois da Páscoa, que é a romaria mais importante das redondezas, existindo uma lenda à volta da imagem de N. Sra. que terá aparecido um dia numa moita de murtas. Quando as pessoas a encontraram recolheram-na e levaram-na para a Igreja de Monsanto, contudo esta desaparecia várias vezes e aparecia sempre no local onde surgira pela primeira vez. Assim, construiu-se uma ermida nesse local para que a imagem nunca mais desaparecesse.
No artesanato, são típicos os adufes, a cestaria em vime, os bilros, as rendas e os bordados.
Como instalações culturais, destaca-se o Centro Cultural de Idanha e a Biblioteca Municipal.

Economia
No concelho de Idanha-a-Nova predomina o sector terciário (cerca de 55,4% do total de empresas sediadas no concelho). Este sector tem uma grande importância na vila e sede do concelho.
Contrariamente à tendência distrital, o sector primário tem ainda uma grande importância na economia de Idanha, sendo a percentagem de empresas sediadas neste sector (22,3%) superior do sector secundário (20,5%).
A área agrícola do concelho abrange 94 134 ha, sendo as principais culturas o olival, a horta familiar, os prados temporários, culturas forrageiras, citrinos, vinha e cereais para grão. Será também de referenciar que a exploração florestal é uma actividade de grande importância para a economia do concelho.
Na pecuária, destaca-se a criação de aves, nomeadamente galinhas poedeiras e reprodutoras, ovinos e equídeos.




Referencia deste artigo:
Idanha-a-Nova. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-01-10]


Santuário de Nossa Senhora de Almortão
A Ermida de Nossa Senhora do Almortão situa-se nos campos de Idanha-a-Nova, tem um estilo simples e harmonioso.
Em 1229 D. Sancho II, no foral dado a Idanha-a-Velha mencionava a Santcam Mariam Almortam, quando demarcava os limites da Egitania. A capela-mór e o altar são revestidos de azulejos do sec. XVIII. O alpendre é formado por três arcos de granito.
Esta capela foi construída porque, como diz a lenda, um dia de madrugada uns pastores atravessavam o campo pelo sítio "Agua Murta" e notaram que havia algo de estranho por traz das murteiras grandes. Aproximaram-se e viram uma linda imagem da Virgem.
Ficaram parados de joelhos a rezar, mas depois resolveram levar a imagem para a Igreja de Monsanto. Mas ela desapareceu e foi encontrada outra vez no mesmo lugar da aparição no murtão. Respeitando a vontade da Senhora, os habitantes da vila construíram a capela.
A romaria da Senhora do Almortão realiza-se todos os anos, 15 dias depois da Páscoa. Após a missa faz-se a tradicional Procissão. Após as cerimónias segue-se o almoço, convívio entre famílias e amigos.
Então o povo canta as várias quadras á Senhora entre elas estas que dizem os historiadores que traduzia o sentimento das pessoas em serem libertadas do domínio dos espanhóis.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Por terras da Beira (3)

Hoje continuo a minha digressão por terras da Beira Baixa saindo do Fundão em direção a Penamacor
É uma vila do Distrito de Castelo Branco, região Centro e subregião da Beira Interior Sul, com cerca de 1 700 habitantes.
É sede de um município com 555,52 km² de área e 6 658 habitantes (2001), subdividido em 12 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Sabugal, a leste pela Espanha, a sul por Idanha-a-Nova e a oeste pelo Fundão.

A vila situa-se a uma altitude média de 550 m.
Segundo o que consegui apurara através d e algumas pesquisas que fiz a propósito do historial desta vila, consegui alguma informação que a seguir descrevo:
Penamacor foi elevada a vila em 1199.
Só a partir do reinado de D. Sancho I é que a história de Penamacor se define com alguma clareza. Dizem alguns ter sido esta vila pátria de Vamba, o famoso rei dos Godos que governou a península desde 672 até 682. D. Sancho I, conquistou Penamacor aos Mouros e reconstruiu-a. Deu-lhe foral em 1189 e entregou-a aos Templários na figura do mestre D. Gualdim Pais, que a fortificou.

O nome desta vila, segundo uma das lendas, terá origem num célebre bandido, que aqui terá habitado, de nome Macôr. Segundo dizem, este salteador vivia numa caverna a que davam o nome de Penha. Com o passar dos tempos, o nome adulterou-se e passou a chamar-se Pena, ficando assim a terra a ser conhecida por Penha de Macôr ou Pena Macôr.

Existe ainda uma outra versão que descreve uma luta feroz entre os seus habitantes e salteadores, originou tanto derramamento de sangue e de tão má cor, que a vila ficou a ser conhecida por Penha de má cor. Ainda outra refere, que nesta zona existiam duas povoações, ambas localizadas em montes, Pena de Garcia e Pena Maior. Com a adulteração da pronúncia Castelhana, Magor passou a ser Macor, dando origem a Pena Macor. Seja qual for a origem do nome, o certo é que representa uma das vilas mais bonitas e castiças do País.
O Concelho é composto pelas seguintes Freguesias: Aldeia do Bispo , Aldeia de J. Pires , Águas , Aranhas ,Bemposta ,Benquerença ,Meimão , Meimoa , Pedrógão S. Pedro ,Penamacor , Salvador e V. Sr.ª da Póvoa
Todas elas teem o seu historial os seus usos e costumes com a sua gastronomia tipicamente portuguesa embora este concelho faça fronteira com a vizinha Espanha.
Destas Freguesias destaco 2 ou 3 que adorei visitar.

A primeira é Salvador com 10,21 km² de área e 589 habitantes (2001). Densidade: 57,7 hab/km².
Perto desta aldeia, encontram-se as localidades de Aranhas e de Monsanto. Situa-se a 12 km da sede do concelho e a 7 km da fronteira com a Espanha.
No seu largo principal, é possível visitar a sua antiga igreja, cujo relógio foi restaurado na primeira metade da década de 2000. Possui um lagar, onde é possível comprar azeite preparado de forma totalmente artesanal. O artesanato local inclui adufes, bordados e rendas, entre outros objectos. Na gastronomia, destacam-se o queijo, os enchidos, o presunto, o pão caseiro e o pão-de-ló.



A segunda localidade é Pedrógão de São Pedro, apenas e só pela sua localização.
Esta freguesia fica situada na parte sul do concelho, na margem direita da ribeira das Taliscas, afluente do rio Ponsul, a cerca de 10 km de Penamacor. Supõe-se que a toponímia, tal como o Pedrógão Grande e o Pedrógão Pequeno, tem origem no nome do seu fundador, Petrónius. Para não ser confundido com aldeias do mesmo nome, passou a denominar-se Pedrógão de S. Pedro.

Por ultimo mostro vos Vale da Senhora da Póvoa uma Localidade do concelho de Penamacor muito conhecida na região e não só, pela grande romaria que é feita a Nossa Senhora da Póvoa

O Santuário da Senhora da Póvoa é uma ermida construída no sopé da Serra d’Opa sob a invocação de Nossa Senhora da Póvoa. Como a fundação de todas as ermidas, a Senhora da Póvoa tem a sua lenda.
Diz esta que, andando uns pastorinhos a apascentar as suas ovelhinhas, Nossa Senhora apareceu aos pequenos no meio de uns silvados. A notícia do milagre foi sabida em Vale de Lobo, (actualmente Vale da Senhora da Póvoa) povoação próxima do local da aparição. O povo trouxe-a em procissão para a Igreja. Nossa senhora voltou para o silvado. Logo se edificou uma pequena capela, que mais tarde foi substituída pela actual.
A romaria, a mais concorrida das Beiras, tem lugar no domingo, segunda e terça feira do Espírito Santo. A ela concorrem dezenas de milhar de romeiros. Noutros tempos, e ainda não muito afastados, o arraial, em dias de romaria, tinha uma característica das centenas de carros de bois, alegremente ornamentados com colchas de variadas cores, que, dispostas em arco, lembravam artísticos toucados. Com a concorrência dos automóveis, que são às centenas, quase desapareceu este quadro. Os que vão a pé podem à vontade dançar no pó desses caminhos.
Aqui vos deixo um link onde podem ler quase tudo respeitant á Senhora da Póvoaclique para ver
E aqui me fico por hoje, amanhã será outro dia e concerteza que irei descrevendo a minha digressão por terras da Beira

visitem tambem para conhecer ainda melhor todo o historial deste Concelho raiano

sábado, 2 de janeiro de 2010

Por terras da Beira (2)

Agora que entrámos no Novo Ano, em 2010 vou continuar a partilhar com os meus estimados leitores e visitantes as lindas paisagens do meu País, pelas terras onde passei
No ano anterior tinhamos ficado pela linda Vila de S Vicente da Beira, na encosta sul da Serra da Gardunha.
Hoje vou mostrar um pouco das vistas que a Gardunha nos oferece duma grande extensão da Cova da Beira e vamos posteriormente estacionar no Fundão uma linda cidade situada mesmo no coração da nossa Beira Baixa entre a s duas maiores serras Portuguesas, Gardunha e Estrela

Na Idade do Ferro, desde o ano 1000 a.C. até à sua destruição pelos Romanos, houve no topo do Monte de São Brás um Castro lusitano. Este foi substituido por uma villa ou núcleo de edifícios agriculturais no tempo do Império Romano (por baixo da Rua dos Quintãs). Julga-se que a villa foi substituida por uma mansão senhorial fortificada na Alta Idade Média.

O topónimo do local Fundão foi pela primeira vez referido em documento de 1307, e depois 1314 e 1320 referindo 32 casas. Nessa altura ficava aquém em população e influência, a várias aldeias que hoje fazem parte do seu concelho, como a do Souto da Casa.

A história do Fundão enquanto centro urbano preeminente é condicionada desde o inicio pelos Cristãos-Novos, assim como a dos concelhos vizinhos de Belmonte e da Covilhã. Após a expulsão dos judeus espanhóis (sefarditas) em 1492 pelos Reis Católicos Fernando e Isabela, grande numero de refugiados veio a estabelecer-se na Cova da Beira, onde já havia minorias judaicas significativas. Foram estes imigrantes, fundando bairros dos quais o mais importante situava-se em volta da Rua da Cale (Rua do Encontro ou da Sinagoga em Hebraico, que permitiram ao local Fundão assumir as dimensões de uma verdadeira cidade. O influxo de mercadores e artesãos judeus transfomaria a cidade num centro importante para o comércio e a industria. Com o estabelecimento da Inquisição, começaram as perseguições aos judeus e cristão-novos, tendo sido numerosas as expropriações, as torturas e as execuções. Ainda hoje são frequentes os nomes dos cristão-novos nos habitantes da região. A cidade perdeu assim nessa altura grande parte do seu dinamismo económico.

Em 1580 os notáveis da cidade deram o seu apoio ao Prior do Crato D. António, contra as pretensões do Rei de Espanha D. Filipe II (Filipe I de Portugal). Nesse ano elevaram unilateralmente eles próprios o Fundão ao estatuto de Vila. O concelho foi fundado em 1747 por ordem de D.Maria I, emancipando-o da Covilhã.

No periodo do Iluminismo do fim do Século XVIII, o então Primeiro Ministro do reino, o Marquês de Pombal, após equiparar legalmente os cristão-novos aos cristão-velhos, procurou restaurar a preeminência económica da cidade fundando a Real Fábrica de Laníficios, onde hoje está situada a Câmara Municipal. Nessa altura voltaram a ser exportados em quantidade os tecidos de lã do Fundão. A cidade foi saqueada durante as Invasões Francesas, e voltou a sofrer durante a Guerra Civil entre os Liberais pró-D. Pedro II e os Conservadores pró-D. Miguel.

O Fundão foi elevado a Cidade em 19 de Abril de 1988




Podemos ver um dos muitos pomares de cerejeiras dispersos por toda a encosta norte da Serra da Gardunha.
algumas vistas da grande extensão que separa a gardunha da estrela, uma região riquissima pelos seus frutos sendo a cereja a que mais extensão de terra ocupa e que é exportada para todo o País e muitos paises estrangeiros
O Fundão está localizada no sopé da Serra da Gardunha, no planalto da Cova da Beira, a uma altitude de cerca de 500 metros. É sede de um município com 700,13 km² de área e 30 867 habitantes (2008[1]), subdividido em 31 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios da Covilhã, Belmonte e Sabugal, a leste por Penamacor e Idanha-a-Nova, a sul por Castelo Branco, a sudoeste por Oleiros e a oeste por Pampilhosa da Serra.

Na saida para a Covilhã ao longo da EN 18 com uma saida da autoestrada A23desenvolveram-se várias industrias e comercios de interesse até a nivel nacional como a transformação de madeira, granitos, vidro e piscinas. Nesta zona existem vários hotéis, restaurantes e piscinas com interesse turístico
A pricipal artéria do Fundão a Avenida da Liberdade
O Castelo á entrada da Cidade, a Igreja Matriz e ainda a capela do Calvario vendo se tambem na mesma foto a conhecidissima e antiquissima Estalagem da Neve