Sejam bem vindos ao Encantos da nossa aldeia, blogue para a divulgação das paisagens e habitos do povo das aldeias do nosso Portugal

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terça-feira, 3 de abril de 2012

Cova da Beira e as cerejeiras em flor


No sopé da belíssima e grandiosa Serra da Gardunha, o Fundão encontrou as condições ideais para o cultivo da cereja e, todos os anos, celebra o fato com pompa e circunstância.


Viaje até Castelo Branco com a magnífica paisagem da Linha da Beira Baixa como companhia.

Um passeio inesquecível de comboio, que inclui visita a localidades históricas, a cerejeiras em flor, a pomares de cerejeiras com a possibilidade de participar na sua apanha, almoço em restaurante regional e muito, muito mais.




Um dia para viver em pleno esta festa tão portuguesa, e conhecer um pouco mais da história e cultura da região da Beira-Baixa.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Os ciganos em Portugal

Em 2009 publiquei uma mensagem que com muito gosto quis homenagear a raça cigana, mas muitos dos comentários que fizeram são maldosos sem justificação e até xenófabos Resolvi trancreve la hoje de novo Ao percorrer algumas estradas do Baixo Alentejo, deparei me com algumas caravanas de ciganos que andariam concerteza á procura de local ideal para acamparem. Lembrei me de prestar lhes esta pequena homenagem publicando estas notas acompanhadas de algumas imagens



A chegada dos primeiros ciganos a Portugal deu-se na segunda metade do século XV. Originários da Índia, atingiram a pouco e pouco os mais remotos extremos da Europa.



Aqui vemos nós algumas imagens do seu percurso procurando nova morada nos campos alentejanos

Nómadas e adestrados em toda a casta de actividades irregulares ou proibidas ( roubo, engano, feitiçaria, etc. ), suscitaram em 1526 uma proibição oficial ao seu ingresso, que se renovou vezes sem conto mas jamais conduziu ao resultado desejado. Em finais do século XVII foram mandados muitos ciganos para a colónia de Angola. ( A. H. O. Marques - História de Portugal).

Os grupos de ciganos, formados por diversas famílias, possuem um profundo sentido de união e solidariedade. Escolhem um chefe vitalício que os representa junto a uma espécie de tribunal, o “krisromani”, reunido em ocasiões especiais para, dentro de suas próprias leis de ética e justiça, resolver os problemas e aplicar as punições.


Os ciganos casam-se cedo, sendo as meninas prometidas desde pequenas entre famílias geralmente do mesmo grupo ou subgrupo. Uma mulher cigana não pode casar-se com um homem não cigano, sob pena de expulsão. É possível, porém, o casamento de um cigano com uma mulher não cigana, desde que ela se submeta às regras e tradições ciganas.


Atualmente o modo de vida cigano mudou consideravelmente, pois muitos moram em casas, frequentam universidades, ocupam importantes cargos, etc. Já não viajam em enfeitadas carroças puxadas por cavalos, mas sim em modernos automóveis. Como em todos os povos, alguns são ricos, outros pobres, uns instruídos, outros não, muitos de boa índole, outros nem tanto, porém todos, sem exceção, jamais perderão a sua alma cigana.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Imagem que vai correr mundo

Depois de varias semanas sem vos oferecer qualquer postagem no blogue, quero hoje partilhar uma imagem das mais belas do coração de Portugal, que merece uma visita de quem ama a natureza e o ar puro da montanha
O Rio Zêzere visto do Miradouro da Sarnadela na estrada Nacional 238 entre Bogas de Baixo e Barroca do Zêzere. Ao longo desta Nacional 238 que vai do Orvalho ao Fundão numa distancia aproximada de 50 Kms muitas mais imagens de rara beleza podemos disfrutar para além da oportunidade de estudarmos o habitat de muitas aves selvagens
como o Chapim azul que nos meus tempos de criança aqui na nossa aldeia chamávamos Mejengra

domingo, 25 de setembro de 2011

O que é Nacional é bom

A fabrica de farinhas e s eus derivados A NACIONAL, lançou no mercado em jeito de publicidade este slogan O que é nacional é bom, ou seja, cada um de nós portugueses deveriamos preferir sempre o produto nacional, de forma a que o seu desenvolvimento seja uma realidade , pois caso contrário, os nossos produtos nunca se conseguirão impor mesmo no mercado nacional, o que é deveras péssimo para a nossa qualidade de vida,
porque seria fundamental que o produto nacional se desenvolvesse em cada dia mais, de modo a criar emprego, criar riqueza, enfim, gerar um país economicamente próspero beneficiando do desenvolvimento do produto nacional
o que iria melhorar a vidas dos portugueses, e que geraria mais.prestigio e mais coisas boas para Portugal Os Economistas afirmam que se cada português consumisse 100 € por mês em produtos nacionais, em vez dos importados, a nossa economia cresceria acima de todas as estimativas,criando assim mais postos de trabalho em Portugal
A melhor maneira de sair do buraco, é parar de cavar... e todos juntos podemos tornar isso possivel Comecemos pelos produtos alimentares,, farinhas massas arroz, batata, cereais etc etc, o nosso país pode produzir se quiserem todos estes produtos com maior qualidade que quase todos os paises da CEE
Falemos das frutas, laranja de grande qualidade que se produz no Algarve muita dela para ficar na arvore até cair e apodrecer no chão. E sabem porquê? porque as grandes supreficieis compram no estrangeiro, não benificiando o prooduto nacional
A Maçã e a pera que se produz em grandes quantidades na beira Interior e na Zona Oeste caso de Bombarral Alcobaça Torres Vedras etc etc tem uma enorme dificuldade de escoamento e nós a comer estrangeiro O que se produz em Portugal é bom

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Setembro tempo de vindimas

Finais de Setembro fazem a colheita dos cachos de uvas, destinados à produção de vinho, na Beira Baixa é normalmente nos meados do mês que atingem o grau indicado de amadurecimento.
Nesta região como aliás em todo o País, as vindimas são ainda manuais, feitas por mulheres e homens, carregam em tractores e camionetas e mandam para os diversos lagares, onde começa a confecção de diversos tipos de vinhos Para obter uma boa qualidade de vinho é necessário que a uva esteja bem madura para se poder escolher a data exata em que se deve iniciar as vindimas. Portugal é um país com abundantes areas vinicolas tais como Douro, Bairrada, Dão, Beiras, Alentejo etc etc Hoje vou apenas valer me das minhas memórias do tempo em que tambem cheguei a participar nas vindimas de familiares e amigos As mulheres cortavam as uvas que depositavam dentro dos cestos e nós os homens pegavamos nesses
cestos ás costas e deposivamos dentro de tinas de ferro normalmente em cima de carros de bois, que em s seguida se dirigia para Adega onde ficava em fila aguardando a sua vez de descarregar directamente no lagar.
Nessa altura as pequenas colheitas particulares que serviriam para consumo próprio eram depositadas em pequenos tanques de cimento ou dornas e eram esmagadas pela rapaziada Nesses dias era sempre com alegria que a gente trabalhava, acompanhando tambem as mulheres nas suas cantorias
Nalgumas localidades da nossa Beira Baixa organizam se ainda as festas das vindimas que remontam de há muitos anos atraz, no entanto é na região do Douro onde isso acontece com maior relevo sendo uma tradição histórica que atrai milhares de Turistas ás encostas do douro a mais antiga região demarcada de vinhos do mundo

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Descemos até á Costa Vicentina

A Costa Vicentina que engloba toda a Costa Alentejana, ocupa uma área total de 75000 hectares nos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo. Abrange uma extensa área costeira com praias, falésias, dunas, ilhotas e rochedos isolados.
é uma zona de terras de peixe fresco, as suas gentes acolhem nos com simpatia, tem uma enorme variedade paisagistica, locais de actividdes ao ar livre, muito muito surf para os amantes da modalidade. No mes de Outubro quando o calor tórrido terminou, mas com temperaturas amenas do inicio do Outono, permitem nos ainda banhos de sol e mar podendo apreciar as suas encostas mais belas que nunca nos seus tons dourado e castanho
num ambiente completamente diferente daquele que se vê em tempo de férias, dá nos um prazer enorme percorrer aqueles areais quase desertos saboreando o aroma do mar. E depois podemos alinhar num jantar romantico ao luar. Não tendo tempo para mais, hoje percorremos locais de rara beleza entre Porto Covo e Vila Nova de Mil Fontes A freguesia de Porto Covo foi criada em 31 de Dezembro de 1984, por desanexação da freguesia de Sines, até então a única do concelho do mesmo nome (o qual deixava assim de ser dos sete municípios portugueses com apenas uma freguesia a integrar o seu território).
Uma canção de Rui Veloso toma o nome desta freguesia e tornou-a conhecida entre os portugueses A Ilha do Pessegueiro, durante séculos foi refúgio de piratas.
Conta uma tradição que um dia chegaram à ilha uns piratas norte-africanos que aí só encontraram um eremitão, decidido a defender a capela à sua guarda e impedir a todo o custo o seu próprio cativeiro. Os piratas mataram-no, saquearam o que existia na capela e atiraram para um silvado a arder a imagem da Virgem e depois partiram.
Vieram então as gentes de Porto Covo dar um pouco de arranjo aos destroços e enterraram o eremitão A Angra da Cerva é o sítio onde a lenda me diz que existia um castelo negro com torres bem altas.
Talvez os rochedos enormes ajudem a essa ligação que faço. É de notar que para além de ser dos poucos sítios em Portugal onde há esse nome a cerva era o animal que acompanhava a Deusa Diana nas caçadas, em busca dos pastores solitários. Logo a cerva está ligada ao lunar, à noite e ao telúrico. Será que Frei Bernardino ia em busca da Anima perdida? Realmente aquele sítio tem muito de locais horribeis e de tremendus. Sente-se o abismo e a entrada num outro mundo. Como se houvesse ali uma porta para outra dimensão.
Vila Nova de Mil Fontes é sede de concelho e fica situada na margem norte do rio Mira Esta localidade está ligada ao grande feito da aviação portuguesa que foi a primeira travessia área entre Portugal e Macau, realizada por Brito Paes e Sarmento Beires. Foi a 7 de Abril de 1924 que os pilotos partiram do Campo dos Coitos, junto a Milfontes, rumo ao Oriente.
Em homenagem aos aviadores e ao seu feito histórico, foi erguido na Praça da Barbacã, junto ao forte, um monumento que recorda a heróica viagem. Note-se que o Comandante Brito Paes era natural do concelho de Odemira, mais concretamente de Colos

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SOU BEIRÃO

Ser Beirão é ter nascido entre o granito e acordar vendo o nascer e o pôr do sol por entre as serras cobertas pelo manto verde do pinho bravo ou por aquele manto branco dos nevões fortes que caem nas nossas serras Gardunha e Estrela.
Das encostas da Gardunha onde se situa a minha terra, está sempre a vista o alto da Estrela normalmente coberto pelo manto branco da neve, desde Novembro até Maio.
Depois quando a Primavera chega, todo este Vale é uma explosão da natureza, com todas as suas arvores a desabrochar e a florir Quem não conhece a Gardunha com a verdura dos seus castanheiros, carvalheiros e vimeiros, que formam um micro-clima onde crescem arbustos e ervas unicas no mundo?,
assim como as suas frondosas ceregeiras que quando em flor, são um espectáculo magnificente da natureza, sendo a maior fonte deste fruto no nosso país, e que fazem inveja na Europa, para onde são exportadas muitas delas por serem apreciadas pelo seu sabor especial. A Cereja do Fundão destaca-se pela enorme qualidade,sendo a peça central do Festival da Cereja, o qual decorre todos os anos, em Junho em Alcongosta
Sou Beirão e por tudo onde passei procurei sempre falar da Beira Baixa com muito amor procurando dar relevo a todas as frases sobre os nossos costumes, as nossas gentes a nossa gastronomia e pricipalmente da beleza deste paraiso terrestre no centro de Portugal È ainda aqui que se situam tres das aldeias mais históricas de Portugal cujo património conta com a protecção da União Europeia e Unesco, (Organismo Internacional de Protecção do Património Mundial São elas Monsanto, Idanha a Velha e Castelo Novo, mas outras ha que merecem ser referidas pelos mesmos motivos o caso de Alpedrinha, Janeiro de Cima, Barroca e outras
Apesar de tudo, isto não chegou para prender ás sua terras os milhares de Beirões que tiveram que emigrar, nomeadamente desde a década de 1960 até á de 90, como fizeram meus pais A partir da adesão portuguesa á Comunidade Europea começaram a sentir se efeitos da nossa adesão, travando a pouco e pouco a emigração não só da Beira como de todo o país. Mas ser Beirão é isso mesmo Estando presente ou ausente mantenha sempre viva a vontade de permanecer ou voltar ao nosso rincão, á nossa terra natal Segundo rezam os livros, nós especialmente os Fundanenses já pasámos por diversas fases O Fundão terá tido origem num castro situado no Monte de S.Brás, provavelmente datado do 1º milénio a.C. Os vestígios existentes demonstram que o castro terá sido um povoado importante da região, estando situado num ponto geo-estratégico fundamental para o domínio da Cova da Beira. Com a chegada dos romanos, assiste-se a uma tendência para trazer as populações para a planície e é nesta altura que o castro terá começado a entrar em declínio. Em 23 de Dezembro de 1746, é assinado pela Rainha D.Maria I o alvará que cria o concelho do Fundão. O povoamento terá então evoluído em torno desta villa até à Idade Média, altura em que terá sido reaproveitada para construção de uma casa senhorial fortificada. Por ordem do Marquês de Pombal, é criada a Real Fábrica de Lanifícios e para isso construído o edifício que actualmente alberga a Câmara Municipal. As primeiras referências ao nome de Fundão surgem em documentos de 1307, depois nas Inquirições Dionisinas de 9 de Agosto de 1314.

sábado, 10 de setembro de 2011

Descendo a Maunça em direcção á Santa Luzia

Lá do alto do Açor ao som daquelas enormes ventoinhas que nos fornecem electricidade,
Para traz deixamos as aldeias de Boxinos; Malhada Velha,e Bogas de Cima. sendo esta ultima localidade a sede de Freguesia
a que pertencem para além das duas povoações referidas, ainda o Descoberto e Bogas do Meio. De Bogas de Cima podemos ficar com mais conhecimentos da sua História e património se visitar mos esta página onde podemos ficar a saber tudo ou quase tudo sobre esta freguesia
viramo nos para a esquerda e avistamos uma belissima paisagem que nos leva de Lavacolhos até á serra da Estrela e então podemos deliciar nos com esta maravilhosa imagem sempre á beira do nosso rio Zêzere Destacando se Silvares, Ourondo, Paul, Minas da Panasqueira, Casegas e muito mais
Se direcionamos a vista levemente para o nosso lado esquerdo podemos apreciar toda aquela encosta da Gardunha que nos deixa ver o Castelejo e a Enxabarda lá em baixo, o Souto da Casa edepois o Fundão
lá masi longe. Entretanto a nossa visão veio parar precisamente ao lado do Castelejo ao terreiro da capela de Santa Luzia
A grande romaria que anualmente tem lugar neste belissimo local, vai realizar se esta semana mais percisamente dia 15 de Setembro e será feriado no concelho do Fundão. Esta romaria conta todos os anos com uma enorme afluencia de romeiros vindos de toda aparte muito especialmente das redondezas
Em autocarros, automóveis e até nas suas carroças engalanadas Veem quase sempre em grupos cantando a Santa Luzia Vêm os Bombos , grupos folclóricos para além da animação que a comissão de festas contratou para estes dois dias de festa Como em quase todas as grandes romarias do nosso País aqui tambem vamos poder assistir á parte religiosa com procissão das velas a partir do Castelejo e no dia seguinte com a missa campal sempre com uma enorme assistencia, onde muitos romeiros veem pagar as suas promessas
Mas durante a noite niguem dorme, pois os altifalantes dos vendedores ambulantes, dos carrocéis e dos carrinhos de choque não deixam dormir ninguem
Aproveitamos para nos deliciarmos com saborosos petiscos que os diversos estabelicimentos de restaurante ambulante
que vieram bem abastecidos dos ingredientes nescessários para o efeito. Ainda assim uma grande parte das gentes que se deslocam a este terreiro trazem o farnel preparado em casa
que depois aqui nos arredores da festa espalham por cima de toalhas postas no chão, aproveitando para passar momentos de franco convivio SOBRE ESTA SANTA DIZ SE MUITA COISA POR TODO O MUNDO Um pouco por todo o País festejam-se as festas em honra de Santa Luzia, mas na maior parte dos sitios as festas teem lugar no mes de Dezembro e até em Maio. Mas vejamos um pouco do que se passa na festa que se realiza no Castelejo, em que apesar do vento frio e por vezes a chuva que se faz sentir nao demove os romeiros de voltarem cá ano após ano e assistir á missa solene. Os festejos em honra de Santa Luzia – considerada pelos cristãos como a protectora dos olhos – continuam a ser uma prova de que ainda existem tradições bastante vivas como prova o que se passa aqui no Castelejo As razões que atraem uma multidão a estes festejos são diversas: uns por mero divertimento, outros para cumprir as suas promessas, especialmente relacionadas com pedidos de ajuda a Santa Luzia na cura de “males” da visão. E também toda uma panefernália de vendilhoes, desde cobertores a meias e santinhos.
As tradicionais flores da Santa Luzia são muito procuradas por muita gente Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimento por que passaria, como Santa Ágeda. Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte o que disse: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade". Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino enviou as para Constantinopla, atual Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa sua terra natal, que a venera no mês de maio também.