Sejam bem vindos ao Encantos da nossa aldeia, blogue para a divulgação das paisagens e habitos do povo das aldeias do nosso Portugal

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Regresso a Santarém

Volto a Santarém para escrever um pouco sobre as 7 Maravilhas da Gastronomia para recordar onde poderemos provar os 21 pratos finalistas na eleição que decorre até 7 de Setembro nesta linda cidade de Santarém.
Este evento tem como objectivo promover e salvaguardar o receituário português, garantir o seu carácter genuino, promover os produtos agricolas de excepcional qualidade e previligiar a diversidade dos sabores das várias regiões nacionais. Todos os pratos que vão a eleição foram organizados pelas 10 regiões do país, divididas em 7 categorias: Entradas, Sopas, Carnes, Caça, Peixe, Marisco e Doces.
Na Beira Baixa este evento realizou se em Idanha a Nova onde foi eleita a perdiz de escabeche, um prato tipico oriundo do concelho do Fundão Veja AQUI todos os 21 pratos selecionados e faça a sua escolha Pode votar por SMS, chamada telefónica, internet e facebook até ao dia 7 de Setembro de 2011 cujos resultados serão revelados no dia 10 do mesmo mês em Santarém Esta cerimónia será transmitida pela RTP é aberta ao publico e todos devem participar através da aquisição do seu bilhete á venda nos locais habituais Terá a apresentação de Catarina Furtado e José Malato, criará uma simbiose entre atradição e o contemporaneo. E será nessa noite aqui em Santarém que ficaremos a saber ao que sabe Portugal

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Santarém ali tão perto

Santarém faz parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo (da qual era a capital e centro urbano mais importante), hoje porém sem qualquer significado político-administrativo, continua no entanto a ser a maior urbe do Vale do Tejo Norte
Antigo nome, Scalabis, foi conquistada em 15 de março de 1147, por D. Afonso Henriques. Num golpe audacioso, perpetrado durante a noite, a cidade caiu na posse de um escasso exército reunido pelo Rei de Portugal Apesar de ser chamada de "Capital do Gótico", Santarém é, hoje, uma cidade com apenas um vislumbre de todo o património arquitectónico que já possuiu. Almeida Garrett, no seu romance "Viagens na Minha Terra", já referia a decadência e incúria a que eram votados muitos dos ilustres edifícios da cidade. Esta cidade é rica em patrimóneo arquitetónico com varias igrejas para visitar,
Igreja de Santa Cruz, uma igreja do século 13, restaurado no século 20, com um portal barroco;
Capela de Nossa Senhora do Monte, uma antiga capela restaurada durante o Renascimento, tem dois azulejos bonitos do século 17;
Igreja do Santo Estevão, uma capela do século 17 com o túmulo do fundador; Igreja do Hospital de Jesus Cristo a partir da: Século 15; Igreja de São Nicolau, uma igreja muito antiga restaurada no século 17; capela de São Pedro, provavelmente do século 14;
Igreja Nossa Senhora da Piedade, a igreja começou em 1663 Um pouco mais ao norte, a 10 km de Santarém há Alpiarça, uma cidade onde você podemos visitar uma casa museu, a Casa dos Patudos. Era a casa do político José Relvas (1858-1929) e foi construído pelo arquiteto Raul Lino de 1905 to1909. Interior é uma coleção de peças muito importantes e não somente Português de arte, pinturas, esculturas, cerâmicas, mobiliário e tapeçarias
Depois descemos em direção a Lisboa e a 13 km de Santarém, na margem direita do Tejo vamos encontrar o Cartaxo, uma cidade onde há o muito interessante
"Museu Rural e do Vinho" numa propriedade rural do século 19. Neste museu há uma coleção de ferramentas usadas para a produção de vinho. Uma parte deste museu é também dedicado aos cavalos, touros, e aqueles que trabalham no Ribatejo é a região.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Já que o meu blogue Ecos da aldeia encerrou para férias, vou continuara partilhar com todos vós neste blogue um pouco remodelado algumas histórias e sobretudo paisagens, tradições e património das nossas aldeias e do seu povo
Óh aldeia da minha infância Não sei como é, amo-te á distância, Amo-te mais, quando estou só... Qual de vós teve na vida Uma jornada parecida, Ou assim, como eu, uma Avó? Naquela casinha com paredes de xisto, situada no meio do povo paralela ao barroco, existia uma acolhedora cozinha com uma grande lareira, onde nas noites frias se mantinha um borralho vivo, em torno do qual se sentavam a avó e o avô e tambemquase sempre eu. E à luz da candeia, pendurada nas correntes tisnadas, a avó, ao mesmo tempo que remendava uns farrapos, desfiava um sem número de contos, de lendas, de mil histórias de proveito e de exemplo. Vou deixar-vos uma pequena recordação de um serão passado, numa noite de inverno, dos anos 50, do século passado.
Acabada a ceia, a minha avó e a minha irmã vão para o louceiro. E porque era tempo das geadas, sentei me no banco grande, de costas para o canto da lenha, e vou pondo mais um cavaco e uns pauzinhos para manter acesa a chama na lareira. Foi então que a minha avó e a minha irmã com aquela cantilena: "Lagarto pintado, quem te pintou? Foi uma velha que aqui passou. No tempo d'arada, fazia poeira, Puxa lagarta por esta orelheira!... E vai daí o meu avô puxava me a orelha > > > > > Blogs