Sejam bem vindos ao Encantos da nossa aldeia, blogue para a divulgação das paisagens e habitos do povo das aldeias do nosso Portugal

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Já que o meu blogue Ecos da aldeia encerrou para férias, vou continuara partilhar com todos vós neste blogue um pouco remodelado algumas histórias e sobretudo paisagens, tradições e património das nossas aldeias e do seu povo
Óh aldeia da minha infância Não sei como é, amo-te á distância, Amo-te mais, quando estou só... Qual de vós teve na vida Uma jornada parecida, Ou assim, como eu, uma Avó? Naquela casinha com paredes de xisto, situada no meio do povo paralela ao barroco, existia uma acolhedora cozinha com uma grande lareira, onde nas noites frias se mantinha um borralho vivo, em torno do qual se sentavam a avó e o avô e tambemquase sempre eu. E à luz da candeia, pendurada nas correntes tisnadas, a avó, ao mesmo tempo que remendava uns farrapos, desfiava um sem número de contos, de lendas, de mil histórias de proveito e de exemplo. Vou deixar-vos uma pequena recordação de um serão passado, numa noite de inverno, dos anos 50, do século passado.
Acabada a ceia, a minha avó e a minha irmã vão para o louceiro. E porque era tempo das geadas, sentei me no banco grande, de costas para o canto da lenha, e vou pondo mais um cavaco e uns pauzinhos para manter acesa a chama na lareira. Foi então que a minha avó e a minha irmã com aquela cantilena: "Lagarto pintado, quem te pintou? Foi uma velha que aqui passou. No tempo d'arada, fazia poeira, Puxa lagarta por esta orelheira!... E vai daí o meu avô puxava me a orelha > > > > > Blogs

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